quarta-feira, 8 de agosto de 2012

No babies, yes obesidade.

Era ano novo, fui passar a data com os primos do meu ex-namorado em um bairro que eu JAMAIS ouvira falar. Tudo por amor (q?), ok, vamos lá. Como? De ônibus, claro. Pobreza, velha conhecida, mandava beijos e a gente acenava de volta.

A noite foi agradável, vimos os fogos de artifício e fomos dormir. No meio da noite, meu ex que estava mega bêbado, saiu do quarto e não voltou. Eu, que já estava bem cansada de toda aquela palhaçada, lancei um foda-se e voltei a dormir. Quando acordei, encontrei sua prima na sala, meio desconcertada, perguntei o que havia acontecido e ela abriu a porta do quarto. Vi aquela cena dantesca e não sabia onde enfiar minha cara: meu ex estava deitado na cama do casal, roncando, de cueca. Tips, saiu no meio da noite do quarto para deitar entre o casal, oi?

Fiquei putíssima, acordei a criatura e fomos embora. Além de ter perdido minha sandália no meio do barro, ter que passar por todo o constrangimento e enfim. Quando entrei no ônibus, um moço todo simpático me ofereceu o lugar preferencial de gestantes.
Olha, qual a dificuldade de perceber que não estou grávida? Sou só obesa. Tenho pança sim, mas tenho perna grossa, braço de salgadeira, a gordura é toda distribuída. Faço parta da parcela obesa da população brasileira e só. Olho para o lado e vejo meu ex, depois de toda a palhaçada que fez, querendo rir. Foi quando percebi que algo muito errado estava acontecendo na minha vida.

Piaçava ri.


"não sou gorda, tô só meio cheinha rsrsrsrsrs"

Heleninha.

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